Enquanto profissionais que atuam nas Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de todo o Brasil consideramos que a formação do profissional é construída na graduação e não na especialização.
O Projeto enfraquece, deslegitima e ameaça os Projetos Políticos Pedagógicos das Instituições de Ensino Superior que mantém regularmente Cursos de Bacharelado em Arquivologia no Brasil (UFSM, UFRGS, FURG, UnB, UFSC, UFMG, UEL, UNESP, UFF, UNIRIO, UFES, UEPB, UFPB, UFBA, UFPA, UFAM), totalizando dezesseis cursos presentes em onze estados mais o Distrito Federal e em todas as regiões do país, bem como o da UFC que está em fase de implementação.
Enquanto profissionais que atuam nas Instituições Federais de Ensino Superior, reforçamos que os cursos de especialização não contemplam conhecimentos suficientes para que os profissionais atuem na área, pois a carga horária da especialização é incompatível para a formação completa do arquivista.
O Projeto de Lei 2.606/2015 vai contra a história de todos os profissionais que lutaram pelo reconhecimento e pela formação didático-científica desde 1977, quando foram instituídos os primeiros cursos de Arquivologia no Brasil e reflete um afronta aos profissionais que se dedicaram durante a sua vida acadêmica em sua formação para exercer qualitativamente a profissão de Arquivista e Técnico em Arquivo.
Ressaltamos que em setembro do corrente ano, foi realizado o IV Encontro Nacional de Arquivistas e Técnicos em Arquivo das IFES – ENARQUIFES na UNIRIO que reuniu profissionais de instituições todo o Brasil cujo teor das discussões foram a Gestão Documental, Os Arquivos Permanentes, As Políticas Arquivísticas, a Lei de Acesso à Informação e o Papel dos Arquivistas das IFES enquanto Gestores do Conhecimento.
Diante do exposto, entendemos que cabe ao Poder Legislativo o papel de fortalecimento da profissão de Arquivista no que tange a criação do Conselho Federal de Arquivologia dada a importância do Papel do Arquivista na promoção do acesso à informação e da transparência pública nas diferentes esferas, objetivando o exercício do controle social da cidadania e da memória.
Renato Motta Rodrigues da Silva – (UFRPE)
Euliene Figueiredo da Rocha – (UFCG)
Igor José de Jesus Garcez – (UFF)
Priscila Freitas de Carvalho – (UNIRIO)
Gleice Carlos Nogueira Rodrigues – (UFMS)
Cintia Candido Frasão – (IFG)
Andrea Gonçalves dos Santos – FURG Cristiano Cavalheiro Lutz - UFSC
Através do Edital nº 54/2015 o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro - IFTM, com sede em Uberaba, tornou pública a Abertura para o seu concurso público. Dentre as diversas vagas, uma (01) é para Arquivista.
Através do Edital nº 53/2015 a Universidade Federal da Paraíba - UFPB, com sede em João Pessoa, tornou pública a Abertura para o seu concurso público para provimento de 154 (cento e cinquenta e quatro) vagas. Dentre as diversas vagas, duas (02) são para a área de Arquivologia.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe publicou no Diário Oficial da União de hoje, a vacância de Código de Vaga de Arquivista.
Através do Edital nº 79/2015, o Instituto Federal de Educação, Cência e Tecnologia do Rio de Janeiro - IFRJ tornou público a Abertura de inscrições para o seu Concurso. Dentre as diversas vagas, cinco (05) são para Arquivologia, incluindo 1 vaga para cotista.


